4 dicas para lidar com a discriminação com a idade no mercado de trabalho

Profissionais mais velhos podem sofrer discriminação na hora de procurar por um novo emprego. Confira 4 dicas que podem ajudar você a lidar com esse problema no mercado de trabalho

Um fato muito difícil de encarar no mercado de trabalho é a discriminação com a idade do profissional. Tanto profissionais mais velhos quanto os mais novos podem sofrer retaliação por terem a quantidade de experiência "errada" para a empresa. Trabalhadores mais experientes não encontram abertura para que possam ser empregados de acordo com suas qualificações e currículo e acabam sem trabalho por conta de estereótipos errados sobre sua situação.

Confira a seguir as quatro dicas que podem ajudar você a lidar com esse problema no mercado de trabalho:

1. Mantenha suas habilidades atualizadas
 É importante lembrar que o conjunto de habilidades profissionais tem prazo de validade. Você deve se manter atualizado para que seu currículo esteja em dia com aquilo que acontece e é cobrado nas empresas e processos de sua profissão. Além disso, também é importante “limpar” o currículo de cursos que não são mais utilizados, como tecnologias superadas e consideradas desatualizadas.
  
2. Tome cuidado com o linguajar
 Não é uma atitude recomendável ou até mesmo permitida que os recrutadores façam perguntas sobre sua idade na entrevista de emprego de maneira que você se sinta constrangido. Entretanto, você poderá se prejudicar em seu currículo com frases como “20 anos de experiência”. Ao invés disso, coloque apenas o ano de início e término que trabalhou nas empresas e destaque aquilo que fez para que a companhia evoluísse.
  
3. Seja ativo
 Você também pode usar seus hobbies ou interesses fora do trabalho para denotar um estilo de vida ativo. Atividades como voluntariado e esportes, por exemplo, são algumas das opções que podem fazer com que você se destaque positivamente para os empregadores, já que deixam claro que você é física e mentalmente qualificado para vários tipos de atividade.

4. Foque-se na história recente
 Procure limitar seu currículo para os últimos 12 anos de atuação. Se achar necessário, pode acrescentar que detalhes de experiência profissional anteriores a esse período podem ser consultados mediante solicitação. É uma maneira de despertar interesse e garantir uma conversa individual com o recrutador.

Fonte: Universia Brasil

O que é inteligência emocional?

O mundo corporativo carrega a máxima de que os profissionais são contratados, geralmente, por seus conhecimentos técnicos, mas demitidos por problemas comportamentais. Muitas vezes, a falta de sensibilidade de se relacionar com os outros e não saber lidar com situações de desconforto prejudicam a imagem e o desempenho do indivíduo. Neste contexto, o desenvolvimento da inteligência emocional no trabalho pode ser um grande aliado.

A inteligência emocional é a capacidade de administrar as emoções para alcançar objetivos. A partir desta definição, é possível entender porque as pessoas devem saber lidar com seus medos, inseguranças e insatisfações em prol do êxito nas atividades. Esta competência, que cada vez mais tem o papel de diferenciar os profissionais, permite desenvolver um ambiente harmonioso e, ao mesmo tempo, ser produtivo em ideias e resultados.

O ser humano, por sua natureza, tem predisposição a realizar ações em cima de suas emoções e a IE está ligada a ser uma pessoa prudente, intuitiva e racional. Ela faz parte de um equilíbrio e diante de ações, permite ser sensato e buscar a melhor solução. As prerrogativas de ter a inteligência emocional bem equilibrada é a sabedoria nas tomadas de decisão, ter a tranquilidade e discernimento para buscar as melhores estratégias.

Saber agir emocionalmente com inteligência pode trazer diversas vantagens no dia a dia e na carreira. Rápidas promoções, trazer resultados efetivos para a equipe e para a empresa, ampliação da rede de relacionamentos e aprendizado com maior facilidade são alguns dos benefícios quando o profissional desenvolve esta competência. “Quando o profissional se encontra balanceado, consegue ver as ‘coisas de cima’ e se torna visionário porque sabe negociar, desenvolve aguçada intuição e escuta mais seus líderes e pares”, explica Priscila Soares, gerente de Recursos Humanos da Trevisan Outsourcing. De acordo com Priscila, caso esta competência não seja bem trabalhada, o profissional acaba não aplicando a melhor solução, pois as emoções têm o poder de influenciar raciocínios. “Isso acarreta a perda de pessoas nas corporações e grandes prejuízos financeiros”, comenta.


Carreira

A experiência na profissão tem pouca relação com o domínio da competência. O tempo e maturidade ajudam a desenvolver certas habilidades com maior precisão, mas não significa que alguém com mais idade tenha a inteligência emocional mais desenvolvida do que um jovem profissional, pois isto depende também de fatores sociais. “A chamada Geração Y é tida como a mais ativa dentre o meio empresarial e possui um poder de iniciativa muito alto. Entretanto, a inteligência emocional deve ser desenvolvida entre todas as camadas de idade das organizações”, aponta Carlos Cruz, Coach e Diretor da UP Treinamentos & Consultoria. Para ele, as empresas valorizam profissionais que geram resultados e, para atingir metas, as pessoas são fundamentais. “As que possuem um maior equilíbrio emocional em prol de objetivos e maior produção ganham destaque no mercado”, indica.

O Recursos Humanos é o facilitador de todos os departamentos de uma organização e compete ao RH, na hora de uma avaliação ou feedback, instigar os profissionais a tomar decisões inteligentes e ações inovadoras. Hoje, em um mundo corporativo extremamente imediatista, a capacidade de influenciar positivamente outros profissionais é muito valorizado e, a partir de treinamentos, os RHs têm esse compromisso.


Áreas e situações

Por se tratar de uma competência comportamental, todos os campos de atuação requerem a inteligência emocional, mas existem ofícios e atividades da rotina que a expõem de uma forma mais latente. Pessoas com cargos de liderança, por exemplo, necessitam de muitas técnicas para agir de maneira harmoniosa no dia a dia. Assim como profissionais com muita tecnicidade, pois são muito detalhistas em suas atividades. Geralmente, os que lidam e dependem de pessoas, como, por exemplo, os da área comercial, devem usar muito a inteligência emocional, pois a partir disto conseguem conquistar clientes.

“Um bombeiro ou um policial precisam de um grande desenvolvimento na inteligência emocional, pois lidam com situações extremas. Nas corporações, cargos de liderança, principalmente, necessitam desta competência desenvolta, pois depende do próprio resultado para sobreviver no mercado, mas também precisa passar motivação para a equipe”, observa Carlos Cruz.

Quando o profissional é colocado a prova, acaba se expondo e tendo que lidar com situações desafiadoras. Obviamente, em situações e ambientes mais cômodos, a tendência de não ter que utilizar a competência com mais afinco é maior.

Fonte: Portal Carreira & Sucesso

A sucessão de lideranças nas organizações

O apagão de profissionais com competências pertinentes à gestão é um fenômeno que vem ocorrendo no mercado de trabalho. O desenvolvimento de líderes é considerado parte importantíssima na estratégia de negócios das empresas, porém existe uma escassez de pessoas com as habilidades necessárias para gerir pessoas.

Uma pesquisa recente intitulada “Sonhos e Pesadelos dos Líderes Empresariais”, realizada pelas consultorias Empreenda e HSM, aponta que 71% dos 687 executivos entrevistados acreditam que não contam com gestores suficientes para sustentar as suas estratégias nos próximos anos. A sucessão de líderes é um ponto deficitário nas corporações em geral, e é importante conscientizar os próprios gestores na preparação de sucessores para dar continuidade ao gerenciamento empresarial.

A sustentabilidade do negócio depende, quase que exclusivamente, da maneira com que as corporações preparam e desenvolvem seus líderes para os desafios do mercado atual. “Estamos vivendo um tempo de boas perspectivas para os próximos anos. Cada vez mais, as empresas vão demandar profissionais que assumam projetos maiores, mais desafiadores e, consequentemente, líderes. O autoconhecimento é uma questão importante, pois os gestores não se conhecem e acabam tendo dificuldade de se relacionar. Os programas de liderança, além da parte técnica, estão muito focados no lado comportamental”, conta Hegel Botinha, diretor do Grupo Selpe e instrutor de seminários de liderança. De acordo com Botinha, o líder do futuro é o que deve dar o exemplo para a equipe.

Nos Estados Unidos, por exemplo, esta realidade é bem parecida. Um estudo feito no país pela consultoria global de desenvolvimento de talentos LHH|DBM com 450 executivos, mostra que apenas 22% dos respondentes disseram que seus gerentes se interessavam no seu desenvolvimento profissional. Ainda na pesquisa, 52% afirmaram que raramente ou nunca havia preocupação de seus líderes em ajudá-los a aprimorar seus papéis. “O líder tem medo de preparar um sucessor por pensar que terá seu posto tomado, mas, na verdade, isto também o desenvolve em outro patamar profissional”, opina Rodrigo Fonseca, Leader Training e especialista em inteligência emocional. De acordo com Fonseca, o gestor precisa ter consciência que uma de suas funções é preparar outras pessoas e não apenas delegar funções.

Cultura da liderança

Cada empresa tem seus valores e estratégias, e a característica de um líder pode variar de acordo com a área de atuação. Entretanto, existem ações de desenvolvimento que buscam reciclar o capital humano, como os programas de estágio e de trainee. “Hoje, existem recursos financeiros e tecnológicos, porém a maior influência na retenção de talentos está nas pessoas. Não ter cuidado com isto é extremamente prejudicial para empresas que querem resultados sólidos a médio e longo prazo”, afirma Hegel Botinha.

A cultura de sucessão de liderança é empregada em poucas empresas. As grandes companhias multinacionais, por terem um RH mais estruturado, acabam executando este conceito na prática com maior efetividade. “Um gestor pode adoecer, tirar férias ou sair repentinamente da empresa, porém o conhecimento e o poder estarão distribuídos. É a mesma coisa que apostar em um só produto ou serviço, pois se não der certo, a empresa pode fechar”, compara Rodrigo Fonseca.

Um trabalho mal feito na sucessão de líderes pode ser fatal para o negócio da empresa. A falta de líderes competentes impacta diretamente na lucratividade e a força para reter talentos diminui. “A postura da liderança deve ser mais colaborativa, repassando conhecimentos a fim de sustentar a longevidade da empresa e distribuindo o poder”, completa Fonseca.

Fonte: Portal Carreira & Sucesso

Principais erros da vida financeira

Administrar as finanças muitas vezes não é tarefa fácil. Com a imensidão de ofertas de produtos e serviços torna-se inevitável o gasto excessivo, o qual leva aos erros financeiros mais comuns. Compras sem necessidades, por status ou em um momento de compulsão atrapalham o orçamento e pode levar tempo até a regularização das dívidas.

Os maiores aliados dos erros financeiros são os cartões de crédito usados erroneamente e, também, os atos de impulso. “Mulheres, por exemplo, tendem a criar necessidades e compram produtos para o lar ou pessoais para um dia usar. Já os homens possuem outro comportamento de consumo, compram produtos mais caros e mantêm em suas compras o prazer da ostentação”, explica Álvaro Modernell, especialista em educação financeira e previdenciária.

Ele afirma ainda que, mesmo mulheres que se afastam das tarefas domésticas compram coisas para “um dia usar”, sem saber exatamente para o que servem os acessórios de utilidades domésticas. “A mesma vassoura que varre o pó serve para quando cair farinha no chão. Não precisa comprar um aspirador ultra moderno com seletor de tipo de sujeira a ser aspirada a cada estação do ano”, aconselha Álvaro.

Diferente das mulheres que se atrapalham com gastos pequenos comprando muitas coisas, os homens costumam consumir em menor quantidade, porém, valores elevados. “O que move a necessidade dos homens não é a necessidade e, sim, a vaidade. Os eletrônicos são os produtos que mais atraem o público masculino, assim como, acessórios e peças de esportes. Muitos gostam de pescar e gastam muito dinheiro com materiais. Já com os eletrônicos, um celular, por exemplo, todos sabem que de seis em seis meses um novo modelo será lançado, porém, por status compram aparelhos novos sem necessidade”, explica Modernell.

As mulheres possuem gastos com beleza, os quais agradam os homens, porém, não contribuem com o bolso feminino. Um conselho dado por Álvaro é procurar serviços com uma oferta justa, negociando pacotes de preços nos salões de beleza, por exemplo. Se já frequenta um único estabelecimento negocie os valores, afinal, o salão estará fidelizando o cliente. “Jamais tema solicitar descontos ou negociar valores, pague pelos serviços e não pelo manobrista, aluguel ou agrados, o que importa é o resultado”, comenta Modernell.

Alguns hábitos de consumo atrapalham o desenvolvimento pessoal, pois, torna-se impossível investir em algo maior com gastos desnecessários que arrematam o salário no fim do mês. Segundo o economista Marcos Silvestre, idealizador do site O Plano da Virada, “é no bom planejamento e gestão eficaz do que está disponível numa base mensal que vem um padrão de vida diferenciado”.

Como organizar as finanças


Para conquistar planos maiores como a compra de um imóvel, carro, investir em um negócio próprio é necessário o autocontrole e administração correta das finanças.

Uma dica inicial é administrar corretamente o cartão de crédito, afirma Álvaro Modernell: “Preferir o parcelamento na hora de pagar com cartão de crédito e acreditar que o preço à vista seria o mesmo é um grande erro. Cartão de crédito é um ótimo meio de pagamento, mas um péssimo meio de financiamento. Evite parcelar. O parcelamento compromete a renda futura e causa falsa sensação de aumento do poder econômico”.

Perguntar o preço dos produtos ou serviços depois de experimentar é um dos erros mais comuns. Valorizar seu dinheiro e uma escolha não representa ser mesquinho e, sim, saber exatamente o que se está consumindo e o quanto você pode pagar. “Já se perguntou por que os vendedores de carro sempre fazem você entrar no automóvel para falar sobre ele? O mesmo acontece nas lojas de roupas. Seja racional na hora das compras, se o preço não cabe no seu orçamento, não compre. Identifique alternativas!”, explica Álvaro.

Acreditar que pequenos gastos não pesam e, portanto, não devem ser alvo de economia, é extremamente equivocado. Para Silvestre, um simples desperdício de pão compromete a economia. “Uma família que desperdiça um simples pãozinho de padaria por dia, joga fora R$ 0,25 por dia, o que dá R$ 7,50 no mês e R$ 90 no ano. Não vale a pena economizar este pãozinho antes desperdiçado? Com isto a família liberaria R$ 90 por ano para gastar com qualquer outra coisa que lhe traga mais qualidade de vida, por exemplo, um belo churrasco de picanha”, explica.

Uma prática pouco utilizada é a economia prévia, ou seja, geralmente as pessoas compram antes para pagar parcelado, isso jamais poderia ser a forma de parcelamento que um bom planejador financeiro recomendaria. “Sugiro que o indivíduo parcele antes, poupando e investindo uma certa quantia todos os meses, para poder efetuar a compra depois, à vista, sem incorrer no pagamento de juros, aliás, tendo inclusive recebido juros durante o período de aplicação, e na hora da quitação à vista poder pedir um desconto”, conclui Silvestre.

Fonte: Portal Carreira & Sucesso

Turnover – Como evitar saídas que prejudiquem sua empresa

O índice de rotatividade, ou turnover, de colaboradores nas empresas depende basicamente da forma na qual administram e motivam seus colaboradores. Não existe um índice de rotatividade adequado, já que ele dependerá de variáveis do ramo de trabalho.

O termo turnover é a medição da rotatividade de pessoal, que mede o giro de entradas e saídas de colaboradores. Se o índice de saída for muito alto, isto se torna muito desgastante, pois a cada saída de funcionário, normalmente, segue de uma nova admissão, e este giro cria um custo alto de mão de obra.

O problema se torna preocupante quando acontecem quedas na produção e, normalmente, quando a organização enfrenta esse problema, é o momento de fazer uma criteriosa avaliação dos motivos que levaram a esse ponto.

Para reduzir este índice, deve-se, em primeiro lugar, pesquisar as principais causas, diagnosticar cada uma e finalmente atribuir uma solução. Muitos administradores podem estranhar, mas diferente do que se possa pensar, a questão salarial não é a única que influência no alto turnover, segundo a pesquisa “A Coontratação, Demissão e Carreira dos Executivos Brasileiros”, realizada pela Catho, 28,3 % dos profissionais saem ou mudam de emprego buscando uma perspectiva de carreira melhor. E também, com certeza, uma empresa que paga muito pouco para seus valores terá primeiramente que repensar essa situação, para depois utilizar outras medidas motivacionais, já que, 22,6% dos profissionais mudam em busca de um salário mais atrativo.

Algumas medidas motivacionais estão sendo adotadas, segundo Ricardo Barbosa, diretor executivo da Innovia Training & Consulting: As empresas estão investindo em programas de capacitação em educação executiva para os colaboradores, participação nos lucros da empresa, auxílio-creche, 14º salário, happy hour, meio expediente no dia do aniversário e viagens como gratificação – atitudes que cooperam para fidelizar o quadro de pessoal”.

Além destas medidas, o clima organizacional é outro fator que faz a diferença para um colaborador. Para Marcus Soares, especialista em gestão de pessoas do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), um salário alto ou equipamentos de última geração não vão motivar, porém, a falta deles sim. “O clima é um conjunto de percepções que o funcionário tem que vão desde a estrutura, produtos ou serviços que a empresa presta, mas, principalmente o clima e gestão dentro da companhia. Alguns profissionais se comportam mais como chefes e não como líderes, ou seja, tratam suas equipes de forma ríspida, causando desconforto”, explica Soares.

Existem detalhes que fazem diferença, por exemplo, uma empresa que reduz seus gastos cortando o café do funcionário gera descontentamento em suas equipes, pois, o colaborador sentirá que o efeito de uma crise caiu diretamente em sua rotina. Sendo assim, é mais eficiente dialogar com os funcionários e explicar os motivos de alguns cortes, tornando-os peças chave na mudança do quadro crítico, propondo desafios de redução de custos, por exemplo, reduções de impressões de papeis.

Um movimento interessante observado é que existem profissionais formados em universidades de ponta, que falam três idiomas e que recebem salários abaixo do mercado para trabalhar em empresas que permitem a eles ganhar know how.

Veja algumas dicas para reduzir o turnover de sua empresa

Segundo Marcus Soares, a transparência com o funcionário é um fator chave para redução de rotatividade, pois o colaborador sente-se seguro de que, por mais que a empresa esteja passando por um momento crítico, ela está preocupada em mantê-lo no quadro de funcionários. É importante, também, manter a comunicação ativa, pois, quando se criam alternativas que envolvem os colaboradores, estas iniciativas têm grandes chances de evitar saídas desesperadas.

As dicas abaixo são de Ricardo Barbosa e devem ser  aplicadas criteriosamente:

1. Quando o colaborador pede demissão ou é demitido, faça uma entrevista pessoal para saber o motivo. Um questionário estruturado para ser preenchido por mera formalidade de nada adianta;

2. Compare o salário que você oferece com os de outra empresa. Muitas vezes terá a triste descoberta que está formando mão de obra para eles;

3. Sua empresa possui um plano de carreira claro? Tenha definido até onde os colaboradores podem chegar e executar essas ações, que, na maioria das vezes, conquistam muito sucesso;

4. Como são feitas as reciclagens/aperfeiçoamento? Solicite a apostila e participe de algum curso. Olho nisto, pois é comum mandar o funcionário participar mais de uma vez do mesmo treinamento inicial, sob a alegação de que “vamos ver se assim aprende”.

5. Sua empresa tem políticas para plantão de finais de semana, feriados e horas extras? É comum escalar o pessoal com o intuito de punição. Esse é um ponto muito importante: veja se a empresa não possui protegidos e qual o número de faltas aos sábados e domingos. Confira também as faltas às segundas-feiras (dia de procurar outro emprego).

6. Atestados médicos: confira e confirme os motivos. Não se assuste com as justificativas daqueles que vão acompanhar parentes sob a alegação de que faltando ou não, ninguém se importa.

7. Qual o clima que reina na empresa? Como os supervisores e monitores de qualidade tratam os colaboradores? Eles dão feedback? Pesquise estes dados cuidadosamente.

Fonte: Portal Carreira & Sucesso

Doenças ocupacionais: quais são e como evitá-las

O cuidado com a saúde mental e física dos colaboradores por parte das organizações nunca foi tão importante. É por meio da prevenção que as empresas evitam as chamadas doenças ocupacionais. Elas são originadas por meia da condição de trabalho desempenhada pelo profissional e até mesmo por situações pessoais do indivíduo que podem atrapalhar a atividade do dia a dia.

Doenças que desencadeiam exclusivamente em função do trabalho podem ser decorrentes de riscos químicos ou físicos. A intoxicação por metais pesados e a silicose (doença profissional mais antiga que se conhece e que se desenvolve em pessoas que inalaram pó de sílica durante muitos anos) são exemplos de enfermidades deste tipo.

Existe um grupo de doenças do trabalho que podem ocorrer na população em geral, mas que surgem com muito mais frequência em determinados tipos de atividade profissional. A LER (Lesão por Esforço Repetitivo) e o DORT (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho), por exemplo, são comuns em trabalhadores de teleatendimento, assim como os transtornos mentais são recorrentes em funcionários do setor comercial, financeiro e hospitalar – segmentos que exigem muito do profissional e causam estresse mais facilmente.

No Brasil, até os anos 60, a única medida tomada perante os profissionais era com relação a acidentes do trabalho. A preocupação com doenças ocupacionais começou a ser tratada com mais seriedade em meados dos anos 70, onde a classe de médicos do trabalho começou a surgir em grande número por conta da demanda. O crescimento da indústria no país fez com que enfermidades relacionadas a agentes físicos, como ruídos, radiações e poeiras, ou decorrentes de agentes químicos, como solventes e benzeno, fossem cada vez mais frequentes. Nesta época, as doenças mais comuns eram decorrentes destes fatores e a maioria de indenizações provinham desta natureza.

Quando a informática começou a se instalar nas empresas brasileiras, já no início dos anos 80, começaram a surgir outros tipos de doença como a Tenossinovite (atrito excessivo do tendão que liga o músculo ao osso), relacionada a riscos ergonômicos e de postura. Já em 2000, as doenças de caráter psicossociais ficaram em evidência com a incidência de diversos transtornos mentais – o profissional foi cada vez mais exigido, incompatibilizando o exercício da função com a capacidade do cérebro e comportamento humano.

“As causas físicas, químicas e biológicas são mais fáceis de serem evitadas de acordo com os mecanismos de proteção e prevenção coletiva, como exaustão, ventilação e isolamento. Com o advento do avanço das tecnologias houve um declínio de ocorrências vindas desta natureza”, aponta Dr. Mario Bonciani, vice-presidente da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT). Para ele, a busca constante pelo aumento da produtividade bate de frente com a prevenção de adoecimentos como a LER/DORT. “Doenças deste caráter obrigam mudança de função, redução de exigência do trabalhador e alteração da conduta da organização perante seus colaboradores como um todo”, afirma.

Existem dados estatísticos levantados pela Previdência Social que mostram que determinadas áreas desencadeiam mais certos tipos de doenças ocupacionais do que outras. No setor hospitalar, por exemplo, a incidência de LER/DORT, tuberculose, doenças de coluna e transtornos mentais são comuns.

A empresa deve estar atenta aos mecanismos que existem na medicina e nas avaliações de ambiente de trabalho. Existem os recursos preventivos, que é a análise ergonômica – avalia as condições físicas do local -, e o exame médico, que também serve com ferramenta de prevenção. “Muitos médicos do trabalho encaram este exame como mera burocracia para a fiscalização do Ministério do Trabalho. Acho um erro brutal, pois o empresário está pagando pelo serviço e o médico deveria executar uma análise de qualidade com foco no tipo de adoecimento esperado no quadro daquela organização”, opina o vice-presidente da ANAMT.

A prevenção de doenças ocupacionais pode ser exercida tanto para a empresa como para o trabalhador. São medidas simples, mas, que se usadas de forma correta, podem livrar muitos trabalhadores de diversos problemas de saúde.

O profissional passa uma grande parcela da vida na empresa, então é necessário que tenha boas condições físicas e psíquicas de trabalho. “No campo das doenças mentais, é muito comum o descuido das pessoas. É um fator, à primeira vista, imperceptível, mas quando entram em um quadro depressivo, podem até acusar um cenário de irreversibilidade. Assumir um ritmo de trabalho agressivo é muito comum entre jovens, que pensam que são indestrutíveis”, relata Dr. Mario.

Legislação

A legislação trabalhista mudou muito nos últimos anos no sentido de impor um limite no ritmo de trabalho em determinadas atividades – vide o teleatendimento, com o uso de pausas e utilização dos recursos da ergonomia. Porém, é a legislação previdenciária que tem dado grande contribuição.

A Previdência Social alterou, em julho de 1997, o pagamento de um tributo chamado Seguro de Acidente de Trabalho, em que foi incluso um aumento de até 100% desta taxa para empresas que não possuem condições devidas de trabalho. Já para aquelas que possuem ótimas condições, é feita a redução de 50% do mesmo tributo para a organização.

Fonte: Portal Carreira & Sucesso

como equilibrar a carreira e a vida em família

A comemoração do dia dos pais representa uma oportunidade para avaliarmos como está a rotina do pai que tem que equilibrar a carreira e a vida familiar. Uma rotina estressante, cheias de metas e cobranças faz com que este profissional tenha uma agenda lotada de compromissos. Como as empresas estão facilitando a vida deste colaborador é uma discussão recente e, também, como este pai está organizando o seu tempo para garantir eficácia nos dois lados da moeda é discutido de forma aberta.

Para Sílvio Celestino, sócio-fundador da Alliance Coaching e autor do livro “Conversa de Elevador”, o principal é compreender que o equilíbrio entre carreira e vida em família não é matemático, mas, sim, qualitativo. Ou seja, não desejar uma quantidade de horas iguais para ambas as esferas, mas, no tempo em que dedicar a cada uma delas, ser um tempo de foco e de muita qualidade. “Não adianta muito um pai dedicar um final de semana aos filhos se no decorrer dele não sai do celular e do computador para trabalhar. Melhor ter duas horas com os filhos, mas dar-lhes total atenção, gerando neles uma experiência marcante, relevante e inspiradora. É muito mais desafiador criar qualidade do que quantidade”, afirma.

Diante de problemas que de fato aflige um profissional, tanto na esfera organizacional quanto na familiar, o discernimento é fundamental para resgatar o equilíbrio perdido. Priorizar necessidades, planejar ações e ter consciência real de nossa autonomia de tempo é fundamental para a execução.

A contribuição das empresas está diretamente ligada a sua cultura organizacional, onde estão pautadas sua política e práticas de recursos humanos, e, consequentemente, a relação com seus colaboradores. “Em momentos de crise e dificuldades, sejam elas profissionais ou familiares, é fundamental para o indivíduo contar com os vínculos estabelecidos ao longo de sua jornada, saber que tem o apoio de seus colegas de trabalho e que com eles, há de recuperar a confiança abalada”, afirma Silvio José Coutinho, psicólogo e consultor de RH.

Jaziel de Cerqueira Leite Júnior, 33 anos, arquiteto java no Zoom, site comparador de preços e produtos, conta que possui um horário flexível, o qual permite a ele dedicar-se maior tempo ao filho Arthur, de 5 anos. “O Zoom contribui muito com este meu equilíbrio. Nesta sexta-feira, por exemplo, o meu filho  apresentou a homenagem para o Dia dos Pais na escola, só que seria no meio da tarde. Em conversa com a gerência consegui sair às 15h para garantir a minha presença. Ter o horário flexível também garante que eu ajude o Arthur a fazer o seu dever de casa. Mas existem os dois lados da balança, uma vez que eu entro mais tarde no trabalho para ajudá-lo, o reflexo direto é ficar até mais tarde na empresa para que eu consiga cumprir a minha carga horário de trabalho”, explica Jaziel.

É necessário compreender que, para um profissional atingir alto desempenho, precisa ter foco. Se ele estiver com a cabeça no filho que está requerendo sua atenção, dificilmente conseguirá dar foco na esfera profissional. Portanto, a empresa deve preocupar-se em ter uma equipe dimensionada corretamente, ou seja, com o número de pessoas adequadas para as tarefas.

Uma empresa cujas atividades  somente são feitas por meio de heroísmo de seus profissionais está com sérios problemas de liderança e estratégia. “A empresa pode contribuir contratando líderes que saibam ser estratégicos, planejar pessoas e recursos e, principalmente, executar o que for necessário sem precisar sobrecarregar os colaboradores”, explica Sílvio Celestino.

Quando se tem uma família, é importante dedicar o tempo livre para ela e estar presente ao máximo nas situações que envolvam seus filhos. “Se fizermos isso, saberemos que não haverá cobrança quando chegar a hora da empresa precisar de mais tempo dedicado em um determinado projeto, por exemplo”, resume Cerqueira.

Fonte: Portal Carreira & Sucesso