Capacitação para a Copa do Mundo 2014

A Fifa, Federação Internacional de Futebol, disponibilizou a inscrição de voluntários para prestação de serviços nos eventos da Copa das Confederações 2013 e Copa do Mundo 2014. A entidade espera que 7 mil pessoas atuem em 2013 e 15 mil em 2014 em áreas como serviços de transmissão, serviços de alimentação, transporte, protocolo, credenciamento, tecnologia da informação, operações de imprensa, hospitalidade, serviços médicos e competições.

Os candidatos devem ter 18 anos ou mais até três meses antes dos eventos e poder trabalhar 20 dias corridos. O recrutamento será voltado para todas as 12 capitais que sediarão a Copa do Mundo, que juntas abrigam 32% da população brasileira. Além disso, estas cidades são responsáveis por quase 43% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

Todos estes números refletem na responsabilidade que estes voluntários terão para representar bem o Brasil, principalmente quando falamos das áreas de atendimento e hotelaria. Somos conhecidos mundialmente pela hospitalidade, mas quando falamos de prestação de serviços não basta ser simpático. “Eficiência e agilidade são pontos a serem desenvolvidos. O jeito brasileiro de atender é muito cordial, mas pouco eficiente em relação à postura, cumprir horários, entre outros fatores”, aponta Thaís Giuliani, executiva da Imago, empresa especializada na formação, qualificação e capacitação de profissionais de atendimento e serviços.

Os eventos esportivos futuros vão atrair turistas e hóspedes muito exigentes do mundo inteiro, então é fundamental trabalhar tecnicamente estes voluntários para atingir excelência no atendimento. É possível desenvolver as competências de bom atendimento e hospitalidade por meio de treinamentos especializados, simulando possíveis situações.

Apesar da Copa ser o principal foco, é preciso deixar um legado positivo em relação a imagem do país para os turistas estrangeiros. Muitos investimentos também acontecem na estruturação de bares, hotéis, aeroportos e restaurantes, esperando que a experiência com a Copa faça os viajantes estrangeiros retornarem ao país com mais frequência. “O Brasil vai crescer economicamente de 20% a 30% após a realização da Copa do Mundo, então há necessidade que esse serviço seja consolidado após os eventos esportivos”, afirma José Zuquim, presidente do Instituto Marca Brasil e operador oficial e autorizado da Fifa.

De acordo com Zuquim, uma experiência de trabalho dessa natureza qualifica para a ocupação em outras áreas de serviço e com certeza acontecerá uma evolução muito grande nestes processos. “Destaco, por exemplo, todo atendimento operacional de gastronomia e hotelaria. O Brasil, no momento, tem uma deficiência nessa área”, indica.

Língua estrangeira

A questão do idioma é primordial, pois o Brasil será o primeiro país, em muitos anos, que receberá a Copa onde a língua oficial não é uma das mais faladas no mundo. O português não é tão abrangente e a comunicação, principalmente em inglês, será uma grande exigência.

Segundo Elvio Peralta, diretor superintendente da Fundação Fisk, detentora da PBF, escola que oferece um programa de aprendizado do inglês com foco nos grandes eventos esportivos que o Brasil sediará nos próximos anos, o “May I Help You?”, as maiores dificuldades dos alunos são na estrutura e pronúncia da língua. “Adultos que não tiveram muito contato com o inglês encontram maior dificuldade. É importante trabalhar o ouvido para saber a pronúncia nativa”, explica.

Ainda para o diretor, a procura para realizar o curso é individual e empresarial, pois as organizações estão buscando qualificar seus funcionários. O Rio de Janeiro é a cidade onde a demanda é maior, por conta de, além de receber a Copa, ser uma cidade com maior veia turística.

Fonte: Portal Carreira & Sucesso

5 coisas que os recrutadores observam em seu perfil no Facebook

Muitos recrutadores utilizam os perfis nas redes sociais como critério de avaliação dos candidatos. Confira o que você precisa saber para passar nesse teste e ser contratado.

Os empregadores procuram ter uma visão mais concreta do profissional e como ele se comporta fora da entrevista de emprego.

Cada vez mais recrutadores utilizam as redes sociais como critério de avaliação de candidatos. É solicitado o perfil em sites como Twitter e Facebook para que empregadores possam ter uma visão mais concreta do profissional e como ele se comporta fora da entrevista de emprego. Para ajudar você a passar a imagem certa para os recrutadores em seu perfil separamos cinco dicas práticas; confira.
 
1. Aparência profissional
Muito daquilo que os recrutadores irão avaliar está associado com as imagens que você coloca online. Procure colocar fotos de bom gosto tanto em seu perfil, quanto em álbuns e capa. Use as configurações de privacidade e lista de amigos para que fotos pessoais não sejam encontradas pelos recrutadores.
  
2. Adaptação a cultura do trabalho
Se o recrutador está em uma empresa que possui uma cultura de trabalho conhecida, procure adicionar esse tipo de características em seu perfil. Os empregadores procuram por alguém que irá se adaptar bem ao escritório e ao tipo de profissional que trabalha nele.

3. Boa personalidade
Não demonstre um único aspecto de sua personalidade em seu perfil, de maneira limitada. Procure evidenciar aspectos diferentes sobre você, sobre hobbies, capacidades e outros indicativos que podem agradar os recrutadores.
  
4. Qualificações profissionais
Não se esqueça de incluir suas qualificações e experiências profissionais em seu perfil para comprovar aquilo que está no currículo.
  
5. Informações negativas
É mais fácil encontrar algo negativo do que alguma coisa que se destaque positivamente aos olhos dos recrutadores. Por isso procure limpar seu perfil de quaisquer aspectos ruins que podem prejudicá-lo durante o processo de seleção.

Fonte: Universia Brasil

Indicação: vantagens e complicações

A indicação de profissionais para vagas de emprego é uma das formas mais praticadas no mercado de trabalho. Porém, na ótica de quem indica, é importante ter o cuidado de qual profissional irá recomendar. A performance do indicado impacta diretamente na reputação, algo que cada um deve cuidar e que está sempre em jogo quando falamos do contexto corporativo.

Para indicar alguém para uma posição é preciso ter a maior certeza possível de que aquela pessoa é a ideal, independentemente de condições de amizade, relacionamento ou grau de parentesco. Por mais que seja um conhecido, deve suprir às exigências técnicas da vaga em questão. “O simples fato de indicar um profissional faz as pessoas julgarem que este indivíduo é um amigo ou membro da família. Existem estudos que mostram que na indicação, para a imagem de quem indica, há mais desvantagens do que pontos positivos. Caso indique alguém, é preciso fazer perguntas prévias para a empresa sobre a posição e a função que a pessoa irá desempenhar como forma de precaução”, indica Mike Martins, coach e Diretor Executivo da Sociedade Latino Americana de Coaching.

Recomendar pessoas de convívio social, como conhecidos da balada ou do futebol, pode ser fatal. Um sério erro é pressupor que por ter alguma amizade, julga saber como a pessoa é em seu campo unificado. Ao indicar um profissional, é importante deixar claro até que ponto o conhece. Algumas ressalvas devem ser ditas, mostrando, por exemplo, que só conhece o trabalho da pessoa, mas não sabe como se comporta no relacionamento em equipe. “Em uma oportunidade, recomendei um colega para uma posição, mas deixei bem claro que ele tinha um perfil de gestor do tipo que não gosta de dar más notícias. Mesmo assim ele foi contratado, porém a empresa ficou atenta e supervisionou este tipo de comportamento que eu tinha alertado”, conta Guilherme Lang Dias Rego, diretor da Elevartis, empresa de desenvolvimento profissional e pessoal.

Permitir a indicação de pessoas próximas é algo delicado e que varia de acordo com a cultura das empresas. Existem organizações que estimulam o convívio entre parentes, porém, outras repudiam este tipo de coexistência, barrando qualquer tipo de relacionamento pessoal no ambiente de trabalho.


Programas de indicação

É comum a indicação cair no esquecimento e a empresa não dar o devido valor a uma boa recomendação. Grandes corporações e multinacionais, por terem uma estruturação maior de RH, acabam valorizando mais este ponto.

Um exemplo é a Tecnisa, que implantou um programa remunerado de indicação recentemente, conforme explica Marcello Zappia, diretor de RH da companhia: “A falta de profissionais qualificados e de mão de obra, em todos os níveis, é muito grande. Acreditamos que, como a pessoa vem da indicação de um amigo, culturalmente a adaptação é muito melhor. Um amigo tende a gostar das mesmas coisas que eu gosto e, portanto, tende a se adaptar bem em um ambiente que eu já estou habituado”.

Instruções

É recomendável instruir o candidato indicado a respeito da cultura e valores da empresa contratante. Passar um perfil do que será exigido dele na seleção é interessante, mas é necessário ter o cuidado para não virar algo artificial no processo seletivo. Caso seja contratada, a indicação pode agradar de início, mas, ao longo do tempo, o comportamento real dela irá se mostrar.

“A boa indicação demonstra que o profissional que indicou possui um bom networking e círculo de influências. Hoje em dia, quem tem uma boa rede de contatos é muito bem visto”, finaliza Mike Martins.


Quatro dicas para indicação


1.Entender as responsabilidades da vaga em questão

2.Saber se o indicado tem as competências técnicas para executar o trabalho

3.Identificar a aderência do indicado à cultura da organização

4.Contatar a pessoa e verificar previamente se há o interesse na vaga

Fonte: Portal Carreira & Sucesso

Evento de RH apresenta o case Disney

O que um centro de entretenimento pode ensinar ao mundo organizacional? Quando falamos em Disney, a busca pela excelência no atendimento e no tratamento com os funcionários servem como exemplo para empresas de todos os ramos. Em mais uma edição do EncontRHo, evento promovido pela editora Fênix, foi apresentado um estudo sobre a filosofia do maior parque temático dos Estados Unidos.

A palestra realizada em São Paulo, no dia dois de agosto, foi ministrada por Alexandre Slivnik, diretor da ABTD (Associação Brasileira de Treinamento & Desenvolvimento) e especialista em Excelência Disney no Brasil. A missão da Disney é realizar sonhos e ser a empresa mais admirada, sempre excedendo as expectativas dos clientes. “O mais interessante é a história que o Walt Disney, fundador do parque, traz sobre, segundo ele, o ‘momento trágico e o mágico’. Não podemos gerar muitos momentos negativos para os clientes, e caso ocorra, é necessário criar situações mágicas. Trazendo este paralelo, a Disney trabalha com atitude e encantamento do público, mas sempre gerando resultados. Trazer a filosofia de ser criança, no sentido de se arriscar mais, sem medo de errar e aprendendo sempre, é importante”, conta Slivnik.

Valorizar o cliente interno antes do externo é premissa para a Disney. Os funcionários têm orgulho de fazer parte da história da empresa, que por sua vez, adota a cultura de que o sucesso do ser humano é o sucesso da organização. De acordo com o especialista, a Disney lida muito com o conceito de sonhos: “Walt Disney disse que ‘se você pode sonhar, você pode realizar’ e, numa outra frase, cita que ‘você pode criar o lugar mais maravilhoso do mundo, mas é preciso ter pessoas para tornar este sonho em realidade’. Então, é o capital humano que faz a diferença nas empresas”, cita.

No mundo dos negócios, hoje em dia, se destaca da concorrência a empresa que se atenta a todos os detalhes e encanta o cliente prestando atenção em cada particularidade que o concorrente não enxerga.  É importante ensinar ao profissional que é possível acreditar nos próprios sonhos e que ele, enquanto atuante de uma organização, é responsável em satisfazer os desejos de clientes, líderes e acionistas. Para Leonardo Ozório, gerente de Varejo da Raizen e participante do evento, a palestra apresentou diversos exemplos das práticas da Disney,  que podem ser aplicados nas empresas. “Foi bastante positivo e o Alexandre apresentou muitos casos interessantes que vivenciou por lá para mostrar que realmente são os detalhes que fazem a diferença no dia a dia do atendimento”, opina Ozório.

Segundo Alexandre Slivnik, a premissa do maior parque de diversões do mundo é valorizar o funcionário. De nada adianta encantar o consumidor, sendo que os profissionais, internamente, podem estar insatisfeitos. Se o colaborador está encantado, ele irá transmitir isto ao cliente externo e vai gerar resultados positivos. “O primeiro passo é fazer com que o funcionário entenda a história da organização. Não é possível engajar ninguém se primeiro, este indivíduo não souber qual é sua missão e se esta linha de pensamento não se adapta aos valores da companhia. Muitas pessoas, hoje em dia, trabalham, mas não sabem qual é a missão da empresa”, aponta o palestrante.

Para Vivian Lemes, analista de Treinamento do grupo Alatur e que conferiu a apresentação, a questão da busca da excelência é essencial, ainda mais para os dias de hoje, onde as pessoas não estão tão engajadas com a filosofia das organizações: “Sou uma apaixonada pela Disney e vim para ser surpreendida. Conseguir implantar este conceito é essencial para o sucesso de qualquer empresa”.


Os sete segredos Disney

Muitas corporações estão enxergando que o atendimento é algo estratégico. Trabalhar com excelência é ir além e oferecer muito mais do que o cliente exige. As organizações estão mudando este paradigma e vendo a oportunidade de obter mais lucro por meio do atendimento de qualidade. A Disney explora isso muito bem e trabalha estas ações por meio de sete pensamentos:

1)Transmitir claramente a história, missão e valores;

2)Estimular os funcionários a liderar situações;

3)Nunca terceirizar um problema;

4)Dar importância para todos, igualmente;

5)Ter excessiva preocupação com detalhes;

6)Tornar-se exemplo de excelência e ser comentado por isto;

7)Celebrar cada conquista.

“Vejo o RH como um departamento que forma pessoas e que tem como compromisso desenvolver o capital humano. E para entender a filosofia do atendimento como uma excelência que vai gerar resultados, é necessário conhecimento e treinamento”, finaliza Alexandre Slivnik.


Fonte: Portal Carreira & Sucesso

56% voltam para a empresa em que trabalhavam, diz pesquisa

14% voltam por se arrepender e 42% porque receberam proposta boa. Consultor diz que motivos são escassez de talentos e mercado aquecido.


Pesquisa da Trabalhando.com mais de 800 pessoas mostra que 56% dos profissionais que já saíram ou foram demitidos da empresa em que trabalhavam acabaram retornando. Para 42%, o motivo foi convite para voltar e 14% por terem se arrependido de sair. Dos 44% restantes, 37% nunca pediram ou foram convidados a voltar e 7% até tentaram retornar, mas não foram aceitos.

Para o diretor-geral da Trabalhando.com e autor do livro "A estratégia do olho de tigre" (Editora Gente), Renato Grinberg, os números demonstram dois pontos: o primeiro é por parte das empresas, que, com o apagão da mão de obra, profissionais muito capacitados estão em escassez; o segundo é pelo mercado de trabalho aquecido - o profissional se precipita ao tomar uma decisão e se arrepende.

“Muitas vezes o profissional toma a decisão de deixar a empresa com a ilusão de que tudo será melhor na outra empresa, mas com o passar do tempo acaba descobrindo que não existe lugar perfeito. Por outro lado, algumas empresas demitem seus funcionários para contratar profissionais que custam menos e voltam atrás nessa decisão por não conseguirem encontrar outro tão capacitado. Muitas vezes, o barato sai caro”, afirma.

Para os que estão pensando em deixar o atual emprego ou voltar ao antigo, Grinberg indica à pessoa que está infeliz com o trabalho que analise bem o que tem causado esse aborrecimento, pois o motivo pode estar na vida pessoal e não na profissional. Ele recomenda ainda estudar o mercado. "É essencial ver se as vagas disponíveis oferecem realmente melhores condições de trabalho que o atual emprego", afirma.

Grinberg considera que se decidir voltar ao antigo emprego é fundamental avaliar os pontos positivos e negativos. "Lembrar o que mais incomodava é muito importante, os problemas podem estar no mesmo lugar no qual você os deixou."
Outro ponto importante apontado por Grinberg e válido para os dois casos é refletir sobre o que causa a infelicidade - pode ser que a culpa não seja da empresa ou do emprego, mas sim da natureza, da área ou indústria em que está trabalhando. "Talvez o momento seja para refletir se não é hora de fazer uma mudança mais radical, não de empresa, mas sim de carreira", finaliza.

Fonte: G1

Você conhece um puxa-saco?

Quando identificamos uma falha comportamental em algum funcionário ou verificamos a existência de uma característica prejudicial ao bom andamento da empresa, tomamos decisões que implicam no desligamento de alguém ou na readequação de comportamento. No entanto, em alguns casos, nem mesmo treinamentos ou afastamentos resolvem o problema. Um caso típico de perfil que não se resolve com este tipo de atitude é o do "puxa-saco".

O puxa-saco não se extingue – por mais que desejemos com todas as nossas forças. Entretanto, as empresas tendem a não suportar seu comportamento por muito tempo. O puxa-saco é aquele colega que vive bajulando o chefe. Todas suas atividades são norteadas pelas preferências do superior – jamais discordando de qualquer opinião que venha de cima. Em alguns casos, esses profissionais deixam de fazer suas atividades em favor de benefícios para quem eles realmente querem agradar.

Mas a minha preocupação, aqui, é com a outra parcela de profissionais, que se preocupam em ser eficientes e mostrar serviço aos seus superiores sem serem bajuladores. Eles se dão bem com todos por empatia, e não ao fato de forçarem amizades. A diferença está nos objetivos. Os aduladores querem ser benquistos a qualquer custo. Pretendem adquirir confiança com benfeitorias e privilégios. Tentam mostrar a todo o momento que não precisam do resto da equipe para trabalhar e se acham autossuficientes. Seus principais objetivos são aumento salarial, promoção ou simplesmente ser o braço direito do chefe – mesmo que seja apenas para ser companheiro na hora do almoço e poder se gabar disso.

Já os profissionais sérios, que não ligam para adulações, preferem se dedicar ao trabalho. A recompensa que esperam é consequência do profissionalismo, e não de outros artifícios. O fato de serem queridos pela organização vai mais pela sua simpatia, pelo seu bom trabalho e, principalmente, pelos resultados. Se são amigos ou não de seus chefes independe de benefícios. Os objetivos principais são atender bem à empresa, entregar trabalhos bem feitos e antes do tempo estipulado. Promoção, aumento de salário e reconhecimento são consequências de um excelente trabalho que desempenham ou, pelo menos, tentam desempenhar.

A importância de separar o joio do trigo
Enquanto alguns profissionais ineficazes ocupam posições estratégicas por gratidão dos chefes, alguns talentos verdadeiros se cansam da injustiça e partem para outros desafios. Afinal, o que é melhor: ter um talento satisfeito na equipe ou recompensar um bajulador e deixar que ele tome o lugar desse talento? Para isso, é fundamental ser isento na hora de definir quem sobe ou não dentro da
organização. Se o bajulador faz seu trabalho bem feito, ótimo. Mas se ele continua ali para satisfazer cada vez mais as vontades do chefe, cuidado. Assim como ele te bajula hoje, ele pode adular outra pessoa amanhã e acabar tomando seu lugar.

Mais importante do que prestar atenção nos bajuladores de plantão é valorizar aqueles profissionais que atendem às demandas da empresa – entregando trabalhos bem feitos e antes do tempo estipulado.
por Bernt Entschev

Dicas de como responder perguntas-chave em entrevistas de emprego

Em entrevista ao Mais Você, Renato Grinberg, diretor-geral da Trabalhando.com, fala a respeito de como se comportar na entrevista de emprego e dá dicas sobre postura no trabalho
 
Conseguir um emprego é alvo de cobiça de 2,5 milhões de pessoas por dia. Porém, vale lembrar que esta é uma das tarefas mais árduas que existem. Por isso, o Mais Você desta segunda, 02 de abril, ouviu as orientações de um especialista em desenvolvimento de carreira e liderança, que não só falou como se comportar na seleção, mas também deu dicas sobre a postura no trabalho, de forma geral.

Renato Grinberg começou falando sobre trabalho sob pressão. Ele enfatizou que o recomendado é mostrar que o estresse não é um problema e que faz parte do trabalho. Se possível, ilustre com situações já vivenciadas em que precisou atuar sob pressão. Outra dica é pontuar que a pressão pode servir como um combustível para agir de maneira ainda mais eficaz, mas diga também de que maneira procura compensar isso e como busca relaxar após uma situação estressante.

Em seguida, ele ressaltou um ponto importante: o interesse no que se faz. “Demonstre que tem um plano de carreira, que deseja progredir e que consegue, sim, projetar seu futuro próximo. A ambição, desde que não demonstrada de forma excessiva, costuma ser bem-vista pelos recrutadores. É recomendável também explicitar conhecimento acerca da realidade atual de trabalho (alta rotatividade, instabilidade econômica etc.) e deixe clara a sua capacidade para se adaptar a um cenário de mudanças”, orientou.

O especialista também aconselhou em relação à organização do tempo. “Dê exemplos concretos que comprovem a sua organização e o fato de que você não costuma deixar trabalho acumulado. Se for o caso, pode até contar, de forma resumida, um dia de trabalho típico, mostrando como faz para executar todas as tarefas diárias”, discorreu.
 
 

Como fazer uma boa entrevista mesmo se sentindo feio

 

Há dias em que, simplesmente, não nos sentimos bem com a nossa aparência e pode ser que isso aconteça no dia da sua entrevista de emprego. O que fazer?           

Você acordou cedo, desligou o despertador, se espreguiçou, tomou café e foi se olhar no espelho antes de se arrumar para a sua entrevista de emprego. Tudo está um desastre. Você dormiu com o cabelo molhado, aquela espinha nasceu, você tem olheiras e nenhuma roupa parece apropriada para você. Isso é totalmente passível de acontecer e, com certeza, muitos já passaram por isso. O nervosismo pode prejudicar-nos tanto que chegamos a pensar que não nos sairemos bem por causa de nossa aparência. Mas mesmo assim, há uma saída para isso.
 
Como fazer uma entrevista mesmo se sentindo feio?
Saiba como:
 
- 1. Examine sua aparência
Você é/está realmente feio ou está sendo duro demais consigo mesmo? Entrevistas de emprego normalmente nos deixam nervosos e vulneráveis. Portanto, é necessário que você reflita e considere realmente a sua aparência. Pense se não é o seu nervosismo que está pondo você para baixo antes de se considerar pouco atrativo.
 
- 2. Considere suas características
A maioria das pessoas tem características que elas gostam mais e menos. Por isso, se você acha seu olho bonito, destaque-o com uma maquiagem, por exemplo. Ser atraente é saber jogar bem com essas qualidades e defeitos. Ninguém é perfeito, todos temos defeitos. Mas isso não é desculpa para acentuá-los usando roupas inapropriadas, não arrumar o cabelo direito, agir sem confiança ou andar cabisbaixo.
 
- 3. Investigue a empresa
Cada empresa tem seu próprio estilo. Investigue o estilo de cada um que trabalha lá. Que tal aparecer por lá uns dias antes? Talvez seja mais importante incorporar o estilo da companhia do que propriamente parecer bonito. Afinal das contas, a menos que a entrevista seja para modelos, a aparência não é essencial.
 
- 4. Ajuda profissional
Se, mesmo assim, tudo está perdido, procure ajuda profissional. Conte para o seu cabeleireiro ou esteticista sobre os seus objetivos profissionais, sobre a empresa para a qual você quer trabalhar. No entanto, evite fazer mudanças drásticas, como botox e cirurgias plásticas. Lembre-se de que a busca incessante pela beleza é um labirinto sem volta.
 
- 5. Roupas
Antes de considerar se você está bonito ou não, é mais importante estar vestido apropriadamente. Como já dito, procure descobrir o estilo da empresa. Descubra se você tem que ir de social, sport fino, casual, etc. Depois invista numa roupa bonita para a entrevista. Você pode também pedir conselhos para estilistas e até para o vendedor da loja.
 
- 6. Inteligência
Se você não é muito atraente, garanta-se pela sua inteligência. Se você se mostra esperto e como alguém que tem maestria na sua área, é provável que o entrevistador não se atenha à sua aparência e, sim, à sua inteligência e maestria.